As Olimpíadas Rio 2016 chegaram ao fim, no entanto, o tema ainda não saiu da boca dos brasileiros e também dos gringos, que se encantaram com o país e, claro, com a nossa hospitalidade. Além do sentimento de dever cumprido e da beleza do evento, as alterações que acontecerão na próxima edição do maior evento esportivo mundial é outro fator que desencadeou comentários e tem mantido o assunto em alta. A conquista da implementação do surfe nas Olimpíadas em Tóquio, por exemplo, é repercutida globalmente.
O resultado da votação é inacreditável até mesmo para os mais sonhadores: todos os membros do Comitê Olímpico Internacional foram a favor da inclusão de tal modalidade, isto é, o processo de implementação do esporte contou com o apoio unânime dos 90 integrantes do COI. Ficou interessado pelo assunto e quer esclarecer algumas dúvidas? Dá só uma olhada!
Como surgiu a ideia de tornar o surfe um esporte olímpico?
Tudo começou — pode ficar despreocupado que esta não é uma história longa, ok? — há 5 décadas, quando o Duke Kahanamoku, embaixador do Havaí e conhecido como o pai do surfe, levantou a bandeira de inclusão do esporte como uma modalidade da competição.
Pode até ter demorado, mas certamente essa vitória não aconteceria se ele não tivesse defendido com tanta garra o esporte naquela época.
Onde os atletas vão surfar?
Se pensou em um espaço artificial, não poderia estar mais enganado! A comissão escolheu a Shidashita Beach, praia em Chiba, a 40 milhas de distância de Tóquio, como local para a realização do esporte. Assim, o atleta terá que lidar com ondas reais, em um oceano.
Nada de arenas montadas, com ondas repetitivas. Tudo será natural, com toda a adrenalina e emoção que os surfistas tanto amam.
Quais serão os impactos no esporte?
Não precisa ser nenhum gênio para perceber que essa conquista vai gerar diversos benefícios para o surfe, começando pela divulgação. Não por acaso, as modalidades mais conhecidas são aquelas que a mídia e a população mais comentam, não é mesmo? Portanto, ganhando um espaço maior no cenário esportivo, o surfe ficará ainda mais conhecido e consequentemente ganhará mais adeptos.
Bom pro crescimento do esporte, mas nem tão bom assim pro crowd.
O que os surfistas profissionais acham da notícia?
As opiniões são bem positivas. O surfista brasileiro Adriano de Souza, mais conhecido como Mineirinho, não poupou elogios para a decisão do COI, afirmando que será incrível ver tal modalidade nos próximos jogos olímpicos. Já campeão mundial de surfe no World Surf League, ele acredita que existem grandes possibilidades dos atletas do Brasil conquistarem a medalha de ouro em Tóquio.
Primeiro brasileiro a vencer um mundial de Surf, o experiente Gabriel Medina, também aplaudiu e celebrou esse desfecho. Para ele, o acontecimento é a realização do sonho de todos os surfistas. Gabriel ainda ressalta que considera uma honra representar o país na competição, caso seja convocado.
Vale lembrar que inicialmente o surfe foi aprovado apenas para as Olimpíadas de 2020. Portanto, o esporte somente será realizado nas demais edições se as cidades-sede concordarem. Mas, cá entre nós, essa já é uma grande vitória.
E você, o que pensa sobre a inclusão do surfe nas Olimpíadas? Deixe a sua opinião nos comentários!
Bora pra água.