E, se o cliente falou sobre nossas pranchas de surf, a gente publica tudo que ele disse!
A construção da tecnologia Powerlight muito se deve aos feedbacks que recebemos dos nossos clientes.
Suas histórias no surf são também a nossa própria história com o surf.
Ary Filgueiras é jornalista, pai de família, baiano, surfista e um cliente fiel das pranchas de surf Power Light.
Pedimos ao Ary para falar sobre elas, e para nossa alegria recebemos esse depoimento incrível do nosso letrado cliente!
Ficamos muito orgulhosos em postar e muito agradecidos pelas palavras ao mesmo tempo técnicas e poéticas do Ary!
Confere aí:
A hora em que o mar separa os homens dos meninos
Desde pequeno meu pai sempre me falou para respeitar o mar, estivesse ele grande ou pequeno, com ondas ou flat. Talvez por esta razão, toda vez que eu entro no mar, eu peço permissão. E quando saio, eu agradeço. Respeitar o mar e seus limites faz parte do dia a dia de quem pega onda. Superar estes limites então, rema junto.
Na maioria das vezes que enfrentei os meus limites em um mar grande e perigoso (não estou falando de Jaws, nem Nazaré rsrsrs), ouvi alguém do crowd dizer: “- essa é a hora em que o mar separa os homens dos meninos”.
Para mim, na minha idade, tenho 43, o que no mar separa os homens dos meninos são duas coisas: a experiência, que pode ser adquirida com prática contínua ao longo dos anos, e o pulmão, que quando a gente é mais jovem aguenta melhor a pressão de um mar perigoso e difícil.
Fora isso, para equilibrar um pouco essa diferença entre homens e meninos, juventude e experiência, somente a prancha certa. Não que ela vá te passar as manobras do Kelly Slater, nem do Gabriel Medina, mas pode muito bem facilitar mais sua remada para chegar na arrebentação, te dar uma resposta ágil na subida depois de furar uma morra, como também melhorar sua entrada em ondas mais rápidas.
Hoje, com a evolução das tecnologias, tanto de materiais, quanto de métodos de produção, as pranchas ganharam variadas formas e volumes sem perder a leveza e até melhorando em flutuação. Uma prancha bem escolhida, adequada ao nível de surf do surfista, faz toda uma diferença na hora de homens e meninos, como também mulheres e meninas, enfrentarem seus limites no mar.
Qual a prancha certa?
Um dos hábitos que é tradição no surf, é encomendar a prancha e conversar pessoalmente com o seu shaper, mas isto não significa que você não possa comprar uma prancha pronta, na vitrine de uma loja ou pela internet. Basta reconhecer o seu nível de surf, que tipo de mar vais enfrentar e o seu objetivo nas ondas.
Na minha história de surfista amador, praticamente um simpatizante do esporte, pois não sou competidor nem vivo do surf, sempre procurei adquirir pranchas de shapers locais por onde morei e em Florianópolis, onde vivo há quase cinco anos, não foi diferente. Da mesma forma já comprei em lojas e também a distância com algumas más experiências, mas a maioria positiva.
As Powerlight do Guga Arruda
As pranchas Power Light do Guga Arruda Já tinham me chamado a atenção em algumas lojas de floripa, como também no mar. Pranchinhas modelo retrô, em madeira, como a 5’6 Flyer Fish larga, quadriquilha, super leve. Vi uma de carbono também e achei bem bacana. Então fui lá na fábrica ver qual é? A fábrica ficava atrás da casa do Guga, no Rio Tavares.
Eu fui na intenção de encomendar uma 5’9, mas era véspera de um feriado e eu ia com a família para a Praia do Rosa. A previsão era de seis a oito pés com ondulação de leste e vento sul. Minha 6’2 desbravadora das ilhas Mentawais já estava bem desgastada, cheia de mossas (ovo) e eu precisava de uma prancha nova.
Abracadabra 6’1 Double Wing Swallow
O Guga me recebeu com toda aquela simpatia, didática e conhecimento dele sobre pranchas de surf. E o que me chamou mais atenção foram os materiais e volumes de suas pranchas. Eu queria encomendar uma 5’9, mas precisava aproveitar bem o swell que se aproximava para o feriado no Rosa. Não esperei.
Então, vi uma prancha no showroom que o Guga chama de “Abracadabra”. A versão era uma 6,1 double wing swallow, madeira pintada de branca na frente e carbono no fundo. Eu disse: – é essa.
Eu queria testar a novidade dos bicos mais largos e de pranchas mais volumosas. Resultado: um feriado mágico, com altas ondas e uma prancha bem adequada para a onda cheia do Rosa.
Os benefícios que notei na minha Abracadabra foram a remada mais fácil, entrada rápida nas ondas, principalmente as cheias, estabilidade no drop e na cavada, manobras mais redondas, seguras, principalmente na volta e com a rabeta um pouco solta.
O fato dela ser com carbono no fundo projeta muito bem também sua velocidade em ondas cavadas. Fiquei com a Abracadabra por dois anos sem nenhum amassado na prancha. Ainda está inteira.
7’0 Fun Board
Depois da Abracadabra, adquiri com o Guga uma Fun 7’0 de madeira para minha filha aprender a surfar aos nove anos. Foi uma outra boa investida. A prancha justifica seu nome e minha esposa acabou também entrando na diversão. Excelente flutuação e estabilidade, como também bem manobrável. Estamos com a Fun há dois anos e também está inteira. Duram muito essas pranchas. E eu também me divirto com ela em mares pequenos.
6’0 Teco Padaratz
Após a excelente experiência com a Abracadabra, fui na nova fábrica e loja da Power Light em novo endereço no Rio Tavares, já sob a gestão de Fábio Duarte, sócio do Guga, escolher uma outra prancha para o meu quiver.
Ela estava lá, extremamente leve, mais do que qualquer uma outra, um foguete, só que full carbono, direta no epox, sem longarina e sem a lamina de madeira de reforço. Praticamente uma prancha de competição.
O Fabio também com muito conhecimento de produção foi sincero comigo e me alertou que aquela prancha não havia garantia, pois estava fora dos padrões de produção da Power Light para consumidor final, era extremamente leve, mas muito mais frágil. E dado a minha experiência com a marca, resolvi investir e arrisquei.
Bem, a 6’0 TP1 full carbono é uma prancha veloz, com excelente entrada de borda, tube rider, sensacional. Uma experiência incrível. Praticamente me devolveu experiências do surf da época de menino. Voltei a fazer manobras que já não acertava há alguns anos. Mágica.
5’8 Fish Performance
Para finalizar este vasto depoimento, o Fabio me contemplou com um test drive da 5’8 Fish Performance round.
Surfei por quatro dias diferentes com ela e fiquei mais uma vez surpreso. Agrego, além das qualidades de remada e volume da Abracadabra, uma prancha mais solta, perfeita tanto para merrecas quanto para
mares de até 1,5m. Caí nas duas condições e ela respondeu muito bem, com rasgadas redondas e encaixe perfeito nos tubos..
Provavelmente minha próxima prancha será uma outra Powerlight 5’9 TP Fast rabeta round, gostei bastante da proposta das pranchas aliada a durabilidade, e de poder fazer um quiver só delas. Se vou continuar após a próxima, não sei, mas que elas me entregam o que eu procuro em uma prancha isso eu posso afirmar com toda certeza.
“Se o mar separa os homens dos meninos eu também não sei. Se o fizer, que quando eu esteja do lado dos homens, meu espírito seja de um menino. E se eu me comportar demais como um menino, que eu encare o mar com respeito, como homem. “
Se você também tem o que dizer sobre as pranchas Power Light, envie texto, fotos ou vídeo para [email protected]
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Valeu!!!